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Notícias 22/03/2011

Esportistas que voltaram a atividade e fracassaram

Longe da fama, esportistas retornam e decepcionam, veja alguns casos…

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Apesar da hegemonia que conquistou na Fórmula 1, com sete títulos, o piloto alemão Michael Schumacher não suportou ficar de fora das pistas. Após três anos do fim de sua era com a Ferrari, voltou ao grid pela Mercedes. Aos 41 anos, Schumacher correu em 19 provas na temporada 2010, mas ficou longe das marcas que o consagraram como melhor da história em número de vitórias, poles e campeonatos. O alemão fechou o ano com um retrospecto inédito na carreira: nenhuma vitória e zero poles.

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Antes de Michael Phelps ganhar oito ouros nos Jogos de Pequim (2008), o americano Mark Spitz era tido como o maior nadador de todos os tempos. Spitz atingiu o auge com sete medalhas douradas na Olimpíada de Berlim, em 1972, e se aposentou, logo depois, aos 22 anos. Com 41, porém, aceitou uma curiosa proposta do cineasta Bud Greenspan, que ofereceu US$ 1 mi para filmar o épico retorno aos Jogos Olímpicos. Mas Spitz não conseguiu índice – nem o dinheiro – e o glorioso regresso ficou no papel.

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Depois de manter o título mundial dos pesos pesados por 12 anos seguidos (de 1937 a 1949) e anunciar a aposentadoria, Joe Louis foi obrigado a voltar aos ringues para pagar uma dívida com o governo americano. No retorno, em 1950, foi derrotado por Ezzard Charles – e não conseguiu a renda que esperava. Louis teve de fazer diversas lutas de exibição até arriscar-se pela última vez contra Rocky Marciano. O duelo, em outubro de 1951, marcou a despedida de Louis com um nocaute no oitavo round.

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A tenista checa naturalizada americana Martina Navratilova decidiu voltar às quadras em 2004, após se aposentar dez anos antes. A mistura de um potente saque, com técnica apurada e forte personalidade fizeram de Navratilova uma das melhores tenistas da história. No retorno, porém, na grama de Wimbledon, não passou da segunda fase. O título nas duplas mistas, no Aberto dos EUA de 2006, salvou parte da catástrofe.

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Um dos casos mais fracassados de retornos de aposentadoria no esporte aconteceu em 1991. Após sete anos afastado, o sueco Bjorn Borg, que possui 11 troféus de Grand Slam, decidiu voltar com estilo: contratou Ron Thatcher, um “guru” espiritual de 79 anos como treinador, e decidiu se apresentar com uma raquete de madeira. O resultado foi decepcionante. Em Monte Carlo, perdeu para o espanhol Jordi Arrese e, na sequência, foi derrotado sempre na 1ª rodada em outros 11 torneios disputados.

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Aos 22 anos, Muhammad Ali tirou o título de pesos pesados de Sonny Liston, iniciando uma vitoriosa carreira que contou com triunfos sobre Joe Frazier (por duas vezes, após perder a 1ª luta), e George Foreman. Em junho de 1979 anunciou a aposentadoria. Mas acabou não resistindo a ofertas milionárias e voltou aos ringues, claramente sem condições – descobriu, em 1984, que sofria de Mal de Parkinson. Antes do abandono definitivo, Larry Holmes e Trevor Berbick derrotaram Ali.

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“Sugar” Ray Leonard faturou cinturões em cinco categorias diferentes, mas também ficou marcado por anunciar quatro aposentadorias e se envolver com drogas. Em 1982 noticiou o primeiro abandono do esporte, com um grave deslocamento de retina. Após vencer Kevin Howard (em 1984) e Marvin Hagler (87) afirmou que não tinha mais vontade de lutar. No 3º retorno, em 1991, perdeu para Terry Norris. Em 1996 subiu ao ringue pela última vez para ser nocauteado pelo portorriquenho Hector Camacho.

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Depois de conquistar seis títulos da NBA com o Chicago Bulls, Michael Jordan não aguentou ficar longe das quadras e viveu um frustrado retorno de aposentaria aos 38 anos. Na época, decidiu atuar pelo Washigton Wizards, franquia da qual era sócio e presidente. Durante duas temporadas (2001 e 2002), Jordan tentou recuperar os tempos de auge, mas falhou e o time não chegou aos playoffs.

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Unanimidade nos tempos de Green Bay Packers, o quarterback Brett Favre assinou com os Jets, em 2007, após bater diversos recordes na carreira entre 1992 e 2007 – abandonando a aposentadoria. Depois de uma temporada ruim decidiu se afastar novamente. Mas mudou de ideia outra vez e chegou aos Vikings em 2009. Apesar do título da divisão, não ficou nem perto das performances que o consagraram como o quarteback mais vitorioso da história da NFL – e ainda amargou uma séria lesão no tornozelo.

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Depois de se recuperar de um câncer de testículo, o americano Lance Armstrong se tornou o maior campeão da história da Volta da França, com sete títulos. A história ficou conhecida mundialmente e Lance se aposentou do esporte com grande prestígio. Mas o americano projetou um triunfante retorno à prova mais badalada no ciclismo profissional. Aos 37 anos, no entanto, não conseguiu vencer a disputa, como planejava, nem voltar à forma que o consagrou.

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Ben Johnson será sempre lembrado pelo uso de doping na Olimpíada de 1988. Competindo pelo Canadá, ele bateu o recorde e levou o ouro nos 100 m – confiscado após o uso de esteróides ser confirmado. Quando a punição acabou, Johnson chegou a voltar para as pistas, em 1991, mas falhou na missão de se classificar para o Mundial. O corredor ainda defendeu o Canadá nos Jogos de 1992, mas ficou de fora da decisão dos 100 m após terminar a semifinal em último.

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Após anunciar a aposentadoria em dezembro de 2010, o etíope Haile Gebrselassie decidiu voltar às maratonas no Japão, em fevereiro deste ano. Uma lesão no joelho, no entanto, o impediu de competir. A contusão aconteceu durante os treinos – após uma queda, segundo o atleta -, mas pode ser um indício de que, aos 37 anos, a supremacia de Haile terminou. Na maratona de Nova York, em 2010, o bicampeão olímpico abandonou a disputa justamente por dores na região.

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Com problemas pessoais, o golfista americano Tiger Woods foi obrigado a se afastar em dezembro de 2009 – voltando um ano e oito meses depois ao circuito profissional. Diversos casos de traição à mulher se tornaram públicos e Woods perdeu reputação, patrocinadores e, finalmente, o posto de número 1 do mundo em outubro de 2010. Ele havia retornado aos campos em abril do mesmo ano, mas nunca recuperou a forma que fez dele referência no esporte.

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O ciclista italiano Mario Cipollini virou ídolo em seu país por ser um dos atletas com maior número de vitórias no esporte. Entre 1989 e 2005, o velocista venceu 191 provas, 42 delas no Giro d’Italia, além do Mundial de 2002 e de uma prova clássica: a Milão-São Remo. Com este currículo, se aposentou aos 38 anos. Decidiu voltar, acumulando as funções de atleta, diretor e garoto propaganda da equipe Rock Racing. Após um mês nas pistas, se desentendeu com dirigentes e desistiu.

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Conhecido com o “rei do saibro”, o austríaco Thomas Muster teve o auge nos anos 90, chegando a vencer Roland Garros em 1995 – além de levar para casa oito títulos de Masters. Em 1999 se aposentou, ficando afastado do circuito profissional até junho de 2010. A volta às quadras, no entanto, foi desastrosa: acabou eliminado em quatro torneios na primeira rodada. No quinto, venceu a primeira partida após o retorno, entrando novamente no ranking ATP no 988º lugar.

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Um dos melhores jogadores da história do rúgbi, Jonah Lomu deu show no Mundial de 1995 pela Nova Zelândia – e continuou desequilibrando em campo, mesmo com um problema no rim. Em 2004, voltou a atuar, após um transplante, mas machucou o ombro. Alguns jogos depois, quebrou o tornozelo e o retorno à seleção ficou complicado. Após anunciar aposentadoria em 2007, participou de um concurso de fisiculturismo e assinou contrato, em 2009, com um time da terceira divisão da França.

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O piloto australiano Alan Jones entrou para a história da F1 ao vencer o Mundial de 1980 – o primeiro título da Williams na categoria. Jones superou o brasileiro Nelson Piquet (que deu o troco no ano seguinte), vencendo cinco provas na temporada. O australiano decidiu se aposentar no final de 1981, mas retornou de forma pífia no fim de 1985, com três abandonos. Na temporada de 1986 competiu pela americana Team Haas, pontuando em apenas duas etapas e se retirando em outras nove.

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Considerado um dos maiores arremessadores da história do beisebol, o americano Roger Clemens dava indícios de uma aposentadoria após a derrota dos EUA para o México no Mundial de 2006. Na época, Clemens defendia o Houston Astros. Ainda que não tenha anunciado o afastamento oficial, o jogador protagonizou um inesperado retorno pelos Yankees, em 2007, aos 44 anos. Mesmo ganhando mais de US$ 1 mi por jogo, o desempenho foi o pior desde 1985, sua segunda temporada, em 24 anos de carreira.

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As duas vitórias sobre Myke Tyson talvez tenham sido o último momento de auge da carreira do americano Evander Holyfield. De 1999 a 2004, ano em que perdeu a licença para lutar, ganhou apenas duas vezes, perdendo cinco combates e empatando outros dois. Decidido a recuperar o título dos pesos pesados, Holyfield voltou ao esporte. Venceu quatro lutas locais, mas perdeu para os russos Sultan Ibragimov e Nokolai Valuev, em 2007 e 2008, na disputa pelos cinturões da WBO e WBA.

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Com o status de campeão mundial de Fórmula 1 em 1992, o inglês Nigel Mansell não conseguiu dar continuidade à carreira – e também “esqueceu” de parar no auge. Em 1994, assumiu a Williams, já no fim da temporada. No entanto, perdeu a vaga do ano seguinte para o novato David Coulthard. Em 1995, assinou com a McLaren, mas não se entendeu com a equipe e muito menos com o carro. Após duas corridas desastrosas, desistiu da F1 e anunciou o abandono – desta vez definitivo – da categoria.

 

Fonte: Portal Terra